O governo paulista confirmou nesta quinta-feira (dia 9) três novos casos de intoxicação por metanol no estado, elevando para 23 os positivos. Outros 148 casos ainda são investigados e 152 foram descartados.
O estado já contabilizou cinco mortes pelo consumo da substância em bebidas destiladas e investiga outras seis.
A Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC) do estado divulgou um novo protocolo de detecção de metanol e para falsificação em bebidas, para aumentar a velocidade das análises. As equipes de perícia precisarão de menos garrafas analisadas de um estabelecimento para determinar a segurança do lote, ou conjunto que as equipes de policiamento ostensivo e órgãos técnicos fiscalizarem.
Essa medida já começou a surtir efeito hoje, com cerca de 600 volumes interditados para comercialização em dois estabelecimentos na região do ABC e a apreensão de algumas dezenas de garrafas que serão periciadas nos mesmos locais. As garrafas interditadas não são retiradas da responsabilidade do comerciante, que deve guardá-las até sua liberação ou até que seja constatada fraude.
Após a apreensão, as garrafas passarão direto para o Núcleo de Documentoscopia, que verifica lacres, selos, embalagens e rótulos, que deve encaminhar os volumes em menos de um dia para o Núcleo de Química. Neste departamento, a análise pode ser feita em garrafas fechadas, identificando presença de metanol e outros produtos contaminantes.
Esse passo a passo foi validado em 30 casos, o que permite uma avaliação inicial em tempo célere. Casos suspeitos são confirmados com a análise do líquido, que permite saber a quantidade de cada elemento presente.
“Também são realizados outros exames para saber se a bebida é falsificada, porque pode ser que não tenha metanol, mas ela seja fruto de uma falsificação”, explicou a perita Karin Kawakami, da Assistente Técnica da SPTC.
Canal de denúncia
Na cidade de São Paulo, começou a funcionar hoje um caminho rápido no SP156, serviço que concentra os mecanismos de relacionamento com o cidadão, para receber denúncias e pedidos de informação em casos suspeitos de metanol em bebidas alcoólicas.
"A medida tem o objetivo de agilizar o atendimento à população e fortalecer o combate à venda e consumo de produtos adulterados, diante do aumento recente de notificações de intoxicação na cidade", explica a nota do município.
O atendimento pode ser feito pelo portal sp156.prefeitura.sp.gov.br ou pelo telefone, discando 156, e será direcionado para registrar a queixa ou tirar dúvidas.
A cidade concentra a maior quantidade de mortes por metanol em bebidas no país, com três casos até o momento.


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